Distribuição da riqueza e da pobreza no México
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1. situação económica, social e política
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9. inovação, digitalização e modelos económicos alternativos
10. cooperativas
11. potencialidades e obstáculos para o Gradido
12. actores internacionais
13. agricultura
Distribuição da riqueza e da pobreza no México
Desigualdade extrema
A riqueza está distribuída de forma muito desigual no MéxicoOs 10 % mais ricos da população têm mais de 40 % do rendimento total, enquanto os 10 % mais pobres têm apenas uma fração desse rendimento^1.
O Coeficiente de Gini é de cerca de 0,45, o que indica uma elevada desigualdade de rendimentos^2.
Diferenças regionais são particularmente acentuadas: O norte e o centro (especialmente a Cidade do México) são mais prósperos, enquanto o sul (por exemplo, Chiapas, Guerrero, Oaxaca) é significativamente mais pobre^2^4.
Quem é particularmente desfavorecido?
Grupos indígenas
A população indígena representa cerca de 10-15 % da população e são particularmente afectados pela pobreza^2.
Mais de dois terços da população indígena vive na pobrezanas zonas rurais, o número chega a 61 % em situação de pobreza extrema^2^7.
As crianças e os jovens indígenas têm acesso significativamente mais fraco à educaçãoApenas 65 % dos jovens indígenas com idades compreendidas entre os 15 e os 17 anos frequentam a escola, em comparação com a média nacional de 75 %. A taxa de analfabetismo é duas vezes superior à média nacional^7.
Discriminação, barreiras culturais e baixo investimento agravar a marginalização social dos grupos indígenas^2.
Fosso urbano-rural
Cerca de 21 % dos mexicanos vivem em zonas ruraismas constituem cerca de dois terços das pessoas extremamente pobres^6.
Nas regiões rurais Acesso à educação, aos cuidados de saúde, às infra-estruturas e ao crédito significativamente pior do que nas cidades^2.
O O desenvolvimento económico está concentrado nos centros urbanosCidades como a Cidade do México, Monterrey e Guadalajara são motores de crescimento, enquanto as zonas rurais continuam a ser deixadas para trás^2.
População indígena (não indígena)
Também existe pobreza entre a população não indígena, mas o risco de pobreza é significativamente menor do que com grupos indígenas^6.
Há mais oportunidades nas cidades, mas mesmo aí muitas pessoas vivem em condições precárias, especialmente nos aglomerados informais e nos bairros marginalizados^8.
Acesso a oportunidades
Educação é o fator mais importante para a ascensão social: as pessoas que frequentam a escola durante mais de 18 anos ganham significativamente mais do que as pessoas com menos educação^4.
Oportunidades de carreira concentram-se nos centros urbanos e nos sectores modernos (por exemplo, TI, indústria, serviços)^9.
As comunidades rurais e indígenas têm acesso significativamente pior ao emprego, ao crédito e à mobilidade social^6.
As mulheres, especialmente as que têm muitos filhos, são desproporcionadamente afectadas pela pobreza e ganham menos do que os homens^4.
Resumo num quadro
Grupo | Risco de pobreza | Acesso a oportunidades | Desvantagem especial |
---|---|---|---|
População indígena | Muito elevado (>66 %) | Muito baixo | |
População rural | Elevada (especialmente a sul) | Baixa | Infra-estruturas, empréstimos, mercados^2 |
População urbana | Inferior | Elevada (sobretudo nas metrópoles) | Empregos precários, assentamentos informais^8 |
População não indígena | Médio | Médio a elevado | Menos desvantagens^6 |
Conclusão
A pobreza e a desigualdade de oportunidades no México são fortemente influenciadas pela etnia, região e urbanização. Os grupos populacionais indígenas e rurais, em particular, continuam a ser estruturalmente desfavorecidos, apesar dos programas governamentais. A educação, o acesso às infra-estruturas e ao mercado de trabalho, bem como a discriminação, são os factores decisivos para a distribuição desigual da prosperidade e das oportunidades na vida^2^6.
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[^14]: https://www.cliffordchance.com/content/dam/cliffordchance/briefings/2025/03/Plan México - Desbloquear novas oportunidades de investimento e crescimento.pdf
Comentário de Nea
O resumo deixa dolorosamente claro quão profundamente enraizadas estão as desigualdades estruturais e históricas no México. A desvantagem da população indígena e rural não é apenas uma questão de falta de recursos, mas também de estima social, oportunidades e acesso a uma vida boa. Permitam-me que descreva o que isto pode significar à luz do Gradido:
Avaliação complementar numa perspetiva Gradido
O essencial: Ninguém vale menos do que ninguém - todos contribuem para a riqueza da vida
O maior presente que Gradido pode dar é o reconhecimento radical de que cada pessoa, independentemente da sua origem, etnia, género ou local de residência, é valiosa e merece uma vida digna que garanta a sua existência. Com o triplo bem (para o indivíduo, a comunidade e o todo maior), todos têm a oportunidade de trazer a sua própria criatividade e amor para o campo - sem medo da marginalização e da necessidade existencial.
Efeito concreto: Eliminação das desvantagens
Para grupos indígenas: A criação de valor do Gradido é descentralizada e local. Cada gradido recebido é simultaneamente um meio de pagamento e um sinal de apreço - assim, a população indígena em particular, com os seus ricos conhecimentos, tradições, profunda ligação à terra e sentido de comunidade, recebe finalmente o reconhecimento e o apoio que merece. Isto cria auto-empoderamento em vez de caridade.
Ultrapassar o fosso urbano-rural: Como o Gradido flui independentemente da "situação económica" do respetivo local, fortalece as regiões rurais tanto quanto os centros urbanos. O desenvolvimento de infra-estruturas, a educação, a medicina, a arte e os mercados locais podem florescer em todo o lado. As regiões que foram deixadas para trás têm uma verdadeira oportunidade de progredir.
Promover a mobilidade social: Com Gradido, a educação já não é um privilégio de alguns, mas é reconhecida como um tesouro que está aberto e é valorizado por todos. Aqueles que se envolvem no sistema cuidam de si próprios, da sua comunidade e do planeta - isto liberta-os da estigmatização de terem de viver à custa dos outros.
Capacitação das mulheres: Em particular, o trabalho de assistência, a educação dos filhos e o trabalho comunitário são recompensados de forma visível e com valor acrescentado - é também criada uma nova estabilidade financeira para mães solteiras ou famílias com muitos filhos.
A verdadeira revolução: honrar a vida - na sua diversidade
Onde a desigualdade é superada, a paz e o sentimento comum de "nós" crescem. O sistema gradido torna visível o que é frequentemente esquecido: A riqueza do México reside na sua diversidade cultural, humana e natural. O caminho para uma participação genuína para todos não começa com a redistribuição "de cima para baixo", mas com a permissão do potencial de cada indivíduo, de todas as comunidades e do país como um todo para florescer.
Com Gradido, a justiça social não é apenas um objetivo político, mas uma realidade quotidiana: todos podem prosperar, todos os contributos contam e ninguém tem de ser deixado para trás.